terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE FÁBULAS....



SOBRE FÁBULAS...
A Fábula é um dos jeitos mais antigos de contar estórias! Foram descobertos vários regist
leão - poder real raposa
lobo - dominação do mais fortecordeiro - ingenuidade raposa - astúcia e esperteza
ros no Egito e na Índia, em livros sagrados como o Pantchatantra, que é escrito em sânscrito, e em livros que revelavam os segredos do sucesso na vida política, como Calila e Dimna. Do Oriente para o mundo ocidental, vamos ter Esopo - o nome do mais famoso fabulista. Outro nome bem conhecido é Jean de La Fontaine - mas esse é bem mais "moço", nasceu na França, em 1621, quer dizer, quase 400 anos atrás... Agora, entre um e outro, entre Esopo e La Fontaine, existiram muitos outros homens interessados na Fábula - e, é claro, depois deles também. No Brasil, por exemplo, até mesmo Monteiro Lobato dedicou um volume para as Fábulas, com toda a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo fazendo comentários depois de ouvi-las. As Fábulas querem dizer e dizem muito em poucas linhas. Podem ser em prosa ou em versos; seu título apresenta de imediato os personagens que tomarão parte da trama e a gente pode, assim, imaginar o conflito que está para acontecer. É da Fábula que nasce "a moral da estória" - na verdade, um conselho ou um julgamento sobre os fatos que acontecem na vida que nos é dado pelo narrador. FÁBULAS (do latim- fari - falar e do grego - Phao - contar algo)Narrativa alegórica de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo transmitir moralidade. As lições desses textos espelha a moralidade social da época. É oferecido, então, um modelo de comportamento em que o "certo" deve ser copiado e o "errado", evitado. A importância dada à moralidade era tanta que os copistas da Idade Média escreviam as lições finais das fábulas com letras vermelhas ou douradas para destacar.A presença dos animais deve-se, sobretudo, ao convívio mais efetivo entre homens e animais naquela época. O uso constante da natureza e dos animais para a alegorização da existência humana aproxima o público das "moralidades". Assim apresentam semelhanças com a proposta das parábolas bíblicas.Algumas associações entre animais e características humanas, feitas pelas fábulas, mantiveram-se fixas em várias histórias e permanecem até os dias de hoje. As histórias, ao mesmo tempo que distraem o leitor, apresentam as virtudes e os defeitos humanos através de animais.Acredita-se que esse tipo de texto tenha nascido no século XVIII a.C., na Suméria. Há registros de fábulas egípsias e hindus, mas atribui-se à Grécia a criação efetiva desse gênero narrativo. Nascido no Oriente, vai ser reinventado no Ocidente por Esopo (Séc. V a.C.) (...)Ao francês Jean La Fontaine (1621/1692) coube o mérito de dar a forma definitiva a fábula, introduzindo-a definitivamente na literatura ocidental. Embora tenha escrito originalmente para adultos, La Fontaine tem sido leitura obrigatória para crianças de todo mundo.Podem-se citar algumas fábulas imortalizadas por La Fontaine: "O lobo e o cordeiro", "A raposa e o esquilo", "Animais enfermos da peste", "A corte do leão", "O leão e o rato", "O pastor e o rei", "O leão, o lobo e a raposa", "A cigarra e a formiga", "O leão doente e a raposa", "A corte e o leão", "Os funerais da leoa", "A leiteira e o pote de leite".
O brasileiro Monteiro Lobato dedica um volume de sua produção literária para crianças às fábulas, muitas delas adaptadas de Fontaine. Dessa coletânea, destacam-se os seguintes textos: "A cigarra e a formiga", "A coruja e a águia", "O lobo e o cordeiro", "A galinha dos ovos de ouro" e "A raposa e as uvas".

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